Com o peito em torvelinho: prática de manejo da agitação

Esta prática foi gravada em um evento online, durante uma noite chuvosa de verão. Nela, após uma breve introdução, fazemos um percurso para trabalhar e assentar a energia agitada que às vezes nos acomete, dando espaço e fluxo para que ela se transforme em alguma outra coisa.

Usamos dois óleos essenciais durante o percurso, mas não é preciso que os utilize se não quiser. No primeiro momento, um óleo de “limpeza”, como eucalipto glóbulus, ravintsara ou junípero, melaleuca, pinheiro silvestre. No segundo, óleos de aterramento como cedro, manjericão, sândalo, vetiver. Uma opção interessante pode ser usar a melaleuca ou o manjericão em ambas as etapas.

Prática + introdução

(A prática começa no 8:08)

O que fazer depois

Pode ser que tenha mais algumas vontades corporais depois da vivência, e te convido a escutá-las e confiar no seu corpo o suficiente para atender àquilo que ele talvez te peça. No entanto, cabe sempre um filtro consciente dos desejos que aparecem, que nem sempre são “sinceros”. Por isso, após a prática corporal, acho interessante anotar o que se passou, o que sentiu, algum insight que pode ter aparecido. Esse momentinho que tiramos para organizar no papel a experiência nos ajuda a metabolizar a experiência na consciência também.

Às vezes, mobilizamos temas mais abissais, que podem acionar outros sistemas internos a cujos desejos não necessariamente precisamos ceder – de repente, é uma fome desenfreada que vem, ou uma vontade voraz por alguma outra coisa. A voracidade é geralmente um bom indicativo… Nestes casos, o caderno é nosso melhor amigo, um espaço para olhar e investigar o que está acontecendo e ver o que cabe como resposta.