Prática corporal para quando a vontade é de desistir mas não dá
Essa é das boas… Às vezes a gente se esgota e não sabe mais de onde tirar energia. Às vezes, precisamos abraçar a desistência por um instante, dar a trégua no processo, para que possamos nos reorientar e começar de novo, de outra forma. Um momento de descanso, respiro e recomeço.
Nesta prática, vamos abrir espaço para respirar, para sentir e decantar aquilo que pode estar nos atordoando e atordoando nossos fluxos internos. E, como o corpo é lindo, só nisso já vamos encontrar uma nova vitalidade…
Para participar, precisará de um lugar para deitar – recomendo o chão, então pode ser um colchonete de exercício, um tapete de yoga, ou algo similar –, e umas almofadas ou bolster.
Um preâmbulo
Algumas explicações iniciais sobre a prática e sobre o que pode surgir durante seu processo, como a vibração.
A prática (46 min.)
O que fazer depois
Pode ser que tenha mais algumas vontades corporais depois da vivência, e te convido a escutá-las e confiar no seu corpo o suficiente para atender àquilo que ele talvez te peça. No entanto, cabe sempre um filtro consciente dos desejos que aparecem, que nem sempre são “sinceros”. Por isso, após a prática corporal, acho interessante anotar o que se passou, o que sentiu, algum insight que pode ter aparecido. Esse momentinho que tiramos para organizar no papel a experiência nos ajuda a metabolizar a experiência na consciência também.
Às vezes, mobilizamos temas mais abissais, que podem acionar outros sistemas internos a cujos desejos não necessariamente precisamos ceder – de repente, é uma fome desenfreada que vem, ou uma vontade voraz por alguma outra coisa. A voracidade é geralmente um bom indicativo… Nestes casos, o caderno é nosso melhor amigo, um espaço para olhar e investigar o que está acontecendo e ver o que cabe como resposta.